Dicas aos banhistas
Wagner deixa algumas dicas também para as pessoas que possam se arriscar no salvamento daquelas que estejam se afogando. O interesse é tentar evitar que essas pessoas se transformem em vítimas. Ele orienta que o correto é segurar a vítima pelas costas. Dessa forma, aquele que atua no salvamento vai evitar que a vítima se agarre nele. Isso pode causar o afogamento das duas pessoas ao mesmo tempo, informa.
Dentre as dicas de prevenção, Wagner explica que o ideal é utilizar cordas, galhos ou boias no processo de salvamento. Ele aconselha aos banhistas para sempre praticarem o nado na companhia de outras pessoas, além de evitar as águas dos rios, quando não souberem nadar, após as refeições e caso esteja alcoolizado. A bebida alcoólica faz com que o banhista perca o senso crítico, em relação ao mergulho, aconselha.
Wagner adverte ainda para a necessidade dos banhistas redobrarem a atenção nos mergulhos noturnos, devido à visibilidade limitada e o risco de acidente com redes de pesca. O alerta aos pais é para evitar deixar as crianças sozinhas nas proximidades do rio. Os afogamentos acontecem em apenas alguns segundos de distração. Por isso, é necessário redobrar os cuidados com as crianças, observa.
Na opinião do coordenador da Defesa Civil, os nadadores experientes também precisam tomar cuidados para evitar afogamentos nos rios.
Os banhistas que sabem nadar devem estar atentos. Muitos se afogam por acreditarem que conhecem o local.
Nossa orientação a todos é que em caso de perigo, nunca nadem contra a correnteza para poupar fôlego. O que devem fazer é sinalizar o pedido de ajuda com os braços e boiarem em direção a margem do rio, conclui.